Resumo dos Projectos do Atelier
TRAÇO e ÁGUA NAS MÃOS , VINIL E LOTUS BRANCO são oficinas artístico-educativas que combinam Dança, Pintura, Teatro e Música numa abordagem interdisciplinar. São práticas inovadoras, dirigidas a crianças e jovens em contexto escolar e comunitário, com foco em desenvolvimento motor, emocional e criativo.
A metodologia tem reconhecimento internacional (selecionada pela @HundrED entre as mais inovadoras da década), com implementação prévia na Holanda e nos EUA. Atualmente em fase de expansão em Portugal, o projeto visa consolidar-se como um modelo europeu de referência em práticas pedagógicas baseadas em artes integradas.
Objetivos Gerais
Estabelecer oficinas contínuas em território português (escolas, centros culturais e municípios).
Formar educadores e artistas locais na metodologia TRAÇO.
Criar parcerias com escolas/artistas europeus (ex: Segni Mossi, Itália).
Documentar e disseminar os resultados (vídeo, publicações, encontros).
“Temos um problema sério de um analfabetismo motor generalizado em Portugal, sobretudo até aos 10 anos” - Carlos Neto, professor jubilado e especialista em desenvolvimento motor.
Este projeto nasce da urgência em reforçar o papel das artes na formação integral de crianças e jovens, não apenas como complemento curricular, mas como ferramenta estruturante no desenvolvimento motor, emocional e cognitivo. A metodologia subjacente — premiada internacionalmente e reconhecida pela plataforma @HundrED como uma das mais inovadoras da última década — foi desenvolvida e testada na Holanda e nos Estados Unidos, e encontra agora em Portugal o contexto ideal para aprofundar a sua missão educativa e social.
PROFESSORES
João Vieira Fino
Artista Multidisciplinar.. Diretor artístico do Projecto Traço.
Tem uma ampla carreira premiada nacional e internacionalmente, como encenador, pintor e ilustrador.
Formou-se na Academia Contemporânea do Espectáculo, no Porto, em 2001 e iniciou uma carreira de 15 anos como encenador, professor, músico e actor de teatro e cinema. Ao longo desse período dirigiu mais de 30 peças, incluindo 3 peças premiadas nacional e internacionalmente para o GRETUA - Grupo experimental de Teatro da Universidade de Aveiro.
Tem mais de 20 anos de experiência no trabalho com grupos de diferentes idades como formador de teatro e também como pintor, tendo já trabalhado com diversas comunidades em Portugal, na Holanda e nos EUA, como professor de tetro e pintura em escolas, e associações.
Está no palco desde os 6 anos de idade. Os seus pais são fundadores da companhia de teatro CETA em Aveiro. O seu pai foi actor do Teatro Nacional. Cedo o acompanhou nas diversas encenações que fazia no CETA e em grupos da região de Aveiro, como o Orfeão de Águeda, entre outros.
A sua mãe foi durante os anos 80 a diretora do infantário Casa da Vera Cruz em Aveiro.
Dirigiu os cursos de teatro e as encenações do Gretua durante 5 anos onde ganhou prémios Nacionais e internacionais.
Como actor tem também vários prémios nacionais e internacionais, tendo protagonizado várias curtas e longas metragens premiadas.
Trabalhou com a companhia profissional de Teatro Efémero em Aveiro, durante anos como actor, produtor, cenógrafo e encenador.
Lecionou em escolas privadas e públicas na Região de Aveiro e do Porto e em paralelo desenvolveu as suas ferramentas no desenho e pintura, ampliando o seu curriculum nas artes visuais com a construção de cenários e adereços teatrais, criação de ilustrações para capas de álbuns e livros e filmagem e edição de diversos videoclipes promocionais e musicais.
A pintura e a ilustração, que sempre o acompanharam no seu percurso no teatro, tornaram-se a sua principal actividade em 2012 e levam-no aos EUA, aos Países Baixos e um pouco por todo mundo.
Trabalhou três anos como Artista Residente no Lowe Mill nos EUA, onde deu aulas e fez exposições. No final desse percurso regressou a Portugal tendo realizado as suas primeiras exposições individuais no Porto durante os anos seguintes.
Regressou aos EUA, onde residiu durante 5 anos. Dali novamente para o Porto e depois para Amesterdão, onde viveu a ultima década.
Tornou-se o primeiro pintor Português a exibir a solo no sul dos EUA, no Alabama, com 3 grandes exposições em 3 anos. Seguiram-se as cidades de Nova York, Chicago, Charlote. O seu trabalho a óleo de grandes dimensões e comissões de retrato têm presença em casa de colecionadores privados no Brasil, Canadá, EUA, Alemanha, Espanha, Bélgica, Áustria, Holanda e Portugal.
Em 2018 muda-se para Amsterdão e em 2022 torna-se o primeiro pintor português reconhecido pela Kamer von Koophandel (Casa do Comércio) Holandesa.
Atualmente, a par da sua carreira de pintura e ilustração é também produtor, guionista e voltou ao trabalho de encenação, dirigindo entre muitos outros, o grupo de jovens do teatro do desassossego, do CINE-TEATRO de Estarreja.
É o curador convidado para CreaART 2025, em Aveiro e que engloba uma rede Europeia de Cidades.
Joana Campos
Educadora, Bailarina.
Responsável pelos projectos pedagógicos do pré escolar e para bébés.
Com um percurso sempre muito ligado à educação, com especialização na educação de infância.
Licenciou-se em Educação de Infância pelo Instituto Jean Piaget no Porto, tendo exercido essa função durante 15 anos. Histórias infantis e a dramatização das mesmas, é algo que, enquanto educadora de infância, sempre desenvolveu e trabalhou. É uma enorme apologista ds filosofia Montessori, de incentivar a relação das crianças com a arte, com a natureza e dos benefícios da aprendizagem curricular por jogos.
Tem no seu curriculum dezenas de formações extracurriculares, tendo trabalhado com companhias de teatro como os Fura del Baus, Companhia Chapitô. Teatro Art’Imagem, entre muitas outras.
Participa regularmente nas jornadas da educação e em oficinas de melhoramento do seu curriculum pedagógico tais como oficinas de psicomotricidade, dislexia, relações interpessoais, psicologia das cores, epilepsia, etc.
A sua mãe foi, toda a vida, educadora de infância no Centro Infantil de Santa Maria da Feira – Quinta do Castelo.
Joana Campos tem também ampla experiência de palco, como actriz e Bailarina.
Iniciou o seu percurso artístico em animação de rua e teatro de palco em 1999, havendo já participado em dezenas de produções.
Atualmente, em nome próprio e a par com Vieira Fino desenvolve e põe em prática, diversos projectos ligados ao teatro para infância, leitura encenada de contos e actividades pedagógicas com ligação à dança e à expressão plástica, como são o Monstro das cores, Mimi, e o projecto Traço- atelier multidisciplinar.
Desenvolve projectos dentro da filosofia Montessori para o atelier e é a coordenadora dos projectos para bébés e pais como é o Projecto Lótus BRanco.